When in doubt wear red (version française)

Miroir, miroir, y a-t-il quelque chose de plus belle que mes jolies lèvres rouges? Non, il n'y a pas Ana. Quel menteur ce miroir, Il y aura toujours Angelina Jolie, la muse Marilyn Monroe, et la belle Taylor Swift qui fait toujours un carton avec son rouge. Mais bon, on fait toujours de notre meilleur et moi je suis une fan des lèvres rouges, surtout parce que ça met beaucoup en valeur mes beaux yeux verts.

When in doubt wear red

Espelho meu, espelho meu, há lá coisa mais bonita que uns lábios bem vermelhinhos como os meus? Não, não há Ana! Mentiroso, há sempre a Angelina Jolie, a nossa musa Marilyn Monroe e a minha querida Taylor Swift que arrasa sempre no vermelho. Mas bom, uma pessoa vai sempre tentando o seu melhor e eu sou uma fã dos lábios vermelhos, sobretudo porque valoriza imenso os meus lindos olhos verdes (sim, eu gosto de gabar-me de vez em quando).

Casamento #4 - Princesa por um dia

Deixem-se de coisas, a noiva é mesmo o mais importante no casamento. O noivo é quase peça secundária, se ele errar não há mal nenhum, mas a noiva é outra história. A pressão está toda do nosso lado. A expectativa que se cria em volta do visual da noiva é quase sufocante.

Ora para mim isto foi um bocado difícil de engolir. Eu não lido bem com pressões e não cedo de maneira nenhuma. Como eu nunca pensei em casar esta foi uma fase muito esquisita para mim. Eu nunca fui menina de muitos sonhos com princesas e vestidos que têm cauda para varrer a igreja toda, nem nunca perdi muito tempo a idealizar o vestido perfeito.

Quando comecei a minha busca pelo look de sonho para subir ao altar, comecei tudo ao contrario. Escolhi primeiro o ramo (aliás inspiração para todo o casamento), depois os sapatos e só depois o vestido e as jóias.

Por isso primeiro vamos falar do ramo. Atentem nas fotografias.

Este foi o ramo pelo qual me apaixonei há muitos anos atrás a ver uma porcaria qualquer de casamentos amerciana. Penso que deve ter sido das poucas vezes em que pensei para mim mesma "Um dia se eu casar vai ser assim". E foi mesmo. Corri a internet inteira para encontrar o fornecedor daquelas fitas pretas e brancas mas encontrei e consegui tê-las a tempo para a excelente florista da Póvoa de Varzim (imensas desculpas mas não me lembro do nome, mas se quiserem mesmo a informação posso sempre arranjar-vos que eu sou uma tipa à maneira e por vocês faço tudo). Nem quis acreditar como o meu ficou tão parecido ao da fotografia que entreguei na florista. Quanto aos ramos das damas de honor, achámos que seria giro que combinassem com os sapatos. Rosas brancas iguais às minhas não faziam sentido para elas e como somos ligeiramente avariadinhas da cabeça, decidímos que colorir a coisa não era má ideia. O resultado foi fenomenal.

A partir deste preto e branco das fitas do ramo, surgiu todo o casamento. As prendas, os convites, tudo e mais alguma coisa.

Os sapatos. Ai meu deus. Os sapatos são, sem dúvida nenhuma, a perdição da minha vida. Num dia que se prevê o mais importante da nossa vida, não podia deixar a coisa por menos. Não podia simplesmente ir à Zara e comprar uma coisa qualquer, nem podia ir com uns sapatos branquelas típicos de noiva. Não seria eu, não seria a Ana que todos conhecem como a mulher dos sapatos. De mim esperava-se algo em grande e eu senti essa pressão. Se no dia-a-dia já não sou mulher de andar com um sapatinho qualquer, é claro que no dia do meu casamento a parada estava bem alta.

No entanto, e contra todas as minhas expectativas, foi tudo muito mais fácil do que eu pensava. Numa visita à loja Jimmy Choo o assunto ficou arrumado. Assim que pûs os olhos neste lindo par preto todo rendado e com uma linda flor toda ela também em renda, fiquei completamente apaixonada. Não escolhi mais nada, sabia que não valia a pena. Era exactamente aquilo que eu queria, uns sapatos irreverentes, cheios de garra, cheios de classe, com personalidade, uns sapatos que só eu tivesse coragem de usar num casamento. Imaginei logo tudo. Só a partir daqui é que comecei a pensar no vestido que iria querer para completar os sapatos.

Bem, vamos lá ao vestido que eu sei que esta é a parte mais interessante para a maioria de vocês.

Quem já viu o filme "Sexo e a Cidade" deve lembrar-se daquela cena em que  a Carrie mostra o seu lindo vestido vintage à Charlotte e ao seu organizador de casamento e diz "You know me. I'm gonna style it up with some beautiful shoes". Pois é, foi nesta onda que escolhi depois o vestido. As minhas exigências na altura eram muito simples e eram em função daquilo que já tinha escolhido.

Ora eu queria que tivesse um laço, queria que fosse curto na frente, queria que fosse simples sem paneleiradas de brilhantes ou contas ou pérolas ou o que quer que fosse. O facto de eu querer um vestido assim complicou-me a vida. Os modelos actuais são muito virados para as rendas (o meu homem tinha um ataque) ou então têm brilhantes por tudo quanto é lado.

O meu vestido foi comprado na Rosa Clara no Porto (na antiga loja) e não foi amor à primeira vista. Na verdade, só quando cheguei à loja é que fiquei a saber que iam fechar portas e que por isso não tinham recebido a nova coleção. Fiquei desolada. Depois de voar 1800 km da Suiça para a loja directamente e não puder experimentar o vestido que queria desolou-me. Haviam apenas seis modelos expostos e disponíveis para experimentar. Contrariada por não haver o meu, acabei por ceder à senhora da loja e aceitei^colocar no meu corpinho alguns dos modelos que lá estavam. Por sorte das sortes, não é que foi mesmo assim que encontrei o meu vestidinho? Bem, foram feitas algumas modificações ao modelo original. Mandei tirar alguns adornos porque queria a coisa mais simples possível e tive de mandar cortar a parte da frente. Mas foi uma Batalha convencer a costureira da loja a cortar o vestido. A pobre senhora temia que eu me arrependesse e por isso, até à última semana,não tocou no vestido. Por fim, acabou por ter de fazê-lo (quase me obrigou a assinar um termo de responsabilidade, qual cirurgia ao cérebro ou coisa que o valha). Lembro-me que no dia em que fui fazer a prova final, a senhora estava encantada. Nunca nenhuma noiva tinha pedido tal coisa mas ela adorou o resultado. Encheram-me de elogios e de carinho.

Mas se querem saber, foi apenas no dia do casamento que realizei a importância do visual. No momento em que o vestido caiu sobre os meus ombros e que me olhei no espelho, o meu coração palpitou de emoção. As coisas foram escolhidas em separado e naquele momento ver o conjunto, ver o todo, tem um impacto importante. Lembro-me de segurar as lágrimas. Lembro-me de ver as minhas damas de honor segurar as lágrimas. É um momento único. Um momento magico. Um momento em que nos sentimos realmente princesas.

No hotel, enquanto esperava pelo carro, os turistas quiseram tirar-me fotografias. Pensavam que eu estava a fotografar para algum catálogo ou que fosse modelo e queriam tirar fotografias também. Depois repararam que o meu ligeiro nervosismo de noiva estava lá e perguntaram-me se eu era mesmo a noiva. Foi muito engraçado.

Não mudaria nada nas minhas escolhas de visual. Escolheria o mesmo vestido, os mesmos sapatos, o mesmo ramo.

Fui princesa por um dia e adorei a sensação.

Face chart #2 - Purple smoky eye (version française)

Aujourd'hui je vous montre les détails de ce smoky eye que j'ai fait la semaine passée sur Sofia. Ce maquillage est un smoky lilas et je l'adore! D'abord j'ai fait le maquillage mais par la suite je me suis dit que ça serait pas mal de le faire en face chart pour vous montrer toutes les étapes du maquillage. J'espère pouvoir le faire en vidéo bientôt mais j'ai encore de la peine à travailler avec la caméra et il me faut un peu plus de temps pour m'y mettre, mais je vais y arriver, promis.

Face chart #2 - Purple smoky eye

Hoje trago-vos mais um passo a passo deste somky eye que fiz na Sofia a semana passada.

É um esfumado em tons de lilas e eu adoro-o! Primeiro fiz a maquilhagem, mas depois achei que seria boa ideia pôr a maquilhagem num face chart para vos explicar. Brevemente espero que possa ser em vídeo, mas enquanto ando às cabeçadas com a câmara para descobrir como me habituar a ela, deixo-vos as explicações assim. Atentem.

Casamento #3 - o fotógrafo

Quando começámos a organizar o casamento sabíamos que as maiores parcelas do orçamento iriam para a quinta e para o fotógrafo. Não vale a pena andar aqui com paninhos quentes, e dizer-vos que isto é tudo uma maravilha e nada temam mas a verdade é que o casamento em si é um pequeno balúrdio. No entanto, se acho importante a escolha do sítio para a celebração do casamento, também acho igualmente importante a escolha do fotógrafo. É ele que vai fazer o casamento perdurar na nossa memória e na memória dos nossos convidados. Acho importante sentirem um bom feeling com o trabalho do fotógrafo e sentirem-se à vontade porque ele vai passar literalmente o dia atrás de vocês.

Soleil et vacances, on en a besoin

Et voilà, la destination des vacances et choisie. Quand on arrive à cette période de l'année, mon corps et mon esprit demandent du soleil, de la plage et du dolce far niente. Puisque la Suisse n'est pas tellement le pays du soleil, nous choisissons toujours une autre destination pour les vacances balnéaires. Il y a quelques temps, je vous ai raconté qu'on était en train de choisir l'endroit et qu'on était entre Mykonos et le Chypre. Toutes les opinions et toutes les probabilités indiquaient Mykonos comme l'endroit à visiter. Mais, je ne sais pas trop pourquoi, on a fini par choisir le Chypre.

Sol e férias precisam-se

E pronto, as férias estão escolhidas. Quando chega a esta época do ano, o meu corpo e a minha mente já só pedem sol, praia e não fazer coisa nenhuma deitadinha na toalha a apanhar sol. Visto que a Suiça não é propriamente o país do sol, temos de ir procurar areais fora daqui.  Há uns tempos referi aqui pelo blog que andávamos a escolher as férias e que estávamos indecisos entre o Chipre e Mykonos. Todas as opiniões e probabilidades indicavam para Mykonos mas a nossa escolha acabou por recair sobre o Chipre. Não sei muito bem explicar porquê mas acabámos por escolher aqueles lados.

Review - Gwen Stefani & Urban Decay (version française)

Que Gwen Stefani est une incroyable artiste on le savait déjà. Que Urban Decay est une marque de cosmétique merveilleuse on était déjà plutôt au courant. Que les deux allaient travailler ensemble pour créer une ligne de produits magnifiques, ça c'est une autre histoire. Là, on a carrément pris la super star Gwen Stefani, fan assumée de maquillage, et on a rajouté la qualité et l'expérience de la marque Urban Decay, pour arriver à une collection à couper le souffle.

Review Gwen Stefani & Urban Decay

Que a Gwen Stefani é uma excelente artista já todos sabíamos. Que a Urban Decay é uma excelente marca de maquilhagem também já estávamos todos ao corrente. Que as duas se iam juntar e fazer coisas fabulosas isso é outra história. Foi tipo juntar a fome à vontade de comer, como se costuma dizer na minha terrinha. Pega-se na Gwen Stefani, que é assumidamente uma admiradora de maquilhagem, junta-se-lhe o talento e qualidade da Urban Decay e pronto, só podia dar nesta maravilha.

Paris, je t'aime (version française)

Nous sommes partis à Paris pour seulement quelques jours. Ce n'était pas la première fois que nous y étions et ce ne sera certainement pas la dernière.

Paris, je t'aime

Foram poucos dias mas sabe sempre bem voltar a Paris, Não é a primeira vez que lá vamos e certamente não foi a última.

Da primeira vez que lá fui confesso que não morri de amores, é uma cidade bonita mas acho que estava tanto frio que me congelou um bocadinho o gosto e por isso voltei com a sensação de que não tinha gostado. Entretanto já lá fui mais umas vezes e a volto sempre a gostar ainda mais da cidade.

Desta vez fomos apenas três dias, e fomos mais em compromisso familiar do que em turismo propriamente dito. O pouco tempo que tivemos para visitar a cidade foi incontornávelmente passado em volta da Torre Eiffel. Um certo cliché mas penso que ir a Paris e não ver a Dama de Ferro é como ir à Disney e não ver o Mickey, é como ir à praia e não molhar os pés, ou seja, um desperdício de tempo. E além disso, o meu filhote estava mais que entusiasmado em ver a Torre Eiffel. Não subimos mas fizemos um longo passeio pelos jardins que vão da Torre até ao Museu marítimo (entrou na minha lista de coisas a fazer na próxima visita a Paris).

A vista que se tem desde o alto da escadaria do Museu é uma das mais bonitas que se pode ter. A Torre Eiffel ergue-se em todo o seu esplendor no fim do correr de chafarizes e quase como que em continuação da magnificiência dos jardins.

Muita gente. Mesmo muita gente. Muito burburinho, muita confusão, muita agitação. Artistas de rua que fazem de tudo para atrair os turistas e ganhar algum dinheiro. Alguns artistas talentosos, outros apenas aldrabões, mas ainda assim fantástico de ver o espectáculo criado e de ver como Paris é mesmo a cidade dos artistas.

Em Paris tudo tem um ar ligeiramente encantado, romântico, e apesar da confusão podemos sempre observar os casais que aproveitam para namorar com um cenário tão bonito. Não é à toa que esta é a cidade do amor.

Desta vez foram só uns pequenos momentos, mas ficámos com vontade de lá voltar outra vez.

Casamento #2 - O local da festa

Quando se fala em casamento pensa-se logo em amor, coisas bonitas e fofinhas, não é? Não, não é. Pensa-se logo em, passo a expressão, meter os pés debaixo da mesa. Pensa-se em comer, beber e fazer a festa como deve de ser. Por isso mesmo, a escolha do local do casamento era primordial para nós. Foi o assunto ao qual dedicámos mais tempo, mais dinheiro (sim o casamento envolve pequenas quantias exorbitantes), mas queríamos que fosse um local que correspondesse às nossas expectativas e que sobretudo pudesse proporcionar a festa que idealizámos.

Depois de longas horas de pesquisa, entre os vários sites de casamentos, facebooks, instgrams e outros mais, conseguimos seleccionar umas 6 quintas para visitar num pequeno fim-de-semana que tirámos para ir a Portugal. Nessa pequena lista não constava a quinta que acabámos por escolher. Entre as escolhidas estavam a Quinta da Lage Sto Tirso (pertence ao Solar do Burguês), a Quinta da Linda Rosa, a Quinta Vila Marita em Guimarães, a Quinta da Azenha e mais outras duas das quais não me lembro o nome. A nossa foi-nos indicada por um casal amigo como sendo a quinta mais bonita que alguma vez viram mas extremamente cara. Ainda bem que eu sou extremamente curiosa e não me fio muito naquilo que os outros dizem. Resolvi marcar na mesma uma visita à famosa quinta de preços extraordinários e surpresa das surpresas, os preços são bastante normais (dentro da realidade dos casórios).

A quinta escolhida foi a Quinta do Rio em Vila das Aves. Foi amor à primeira visita. Assim que chegámos lá soubemos que seria aquele o espaço que acolheria o nosso casamento. Tinha tudo o que queríamos, tinha a nossa cara, o nosso registo, um serviço de qualidade, e ninguém nos tentou aldrabar com historias de IVA a 17% a 23% ou paga em dinheiro e não facturamos IVA. Foi tudo muito claro desde o primeiro contacto e adorámos isso. Além de que este lugar tem um charme e uma elegância que não encontrámos em mais nenhuma das quintas.

Desde que decidimos que o nosso casamento seria realizado lá, que tudo foi tratado ao mínimo pormenor pelos colaboradores da quinta. Tudo o que precisámos, tudo o que desejámos foi-nos proporcionado. Sempre muito profissionais e sempre atenciosos, decidiram conosco aquilo que melhor convinha ao nosso casamento e chegado o dia G tudo estava perfeito.

Não me falharam com nada e foi sem dúvida a melhor escolha que puderíamos ter feito. Mas as imagens falam melhor que as minhas palavras por isso deixo-vos algumas fotos deste sítio maravilhoso.