Casamento #1 - um ano de nós

Foi há um ano que o nosso casamento se realizou. A sério? Já se passou um ano desde aquele dia fabuloso? Nossa... Enfim, ia eu dizendo que, desde que o casamento aconteceu, que nunca escrevi sobre o assunto. Fico sempre muito emocionada e fico sempre com uma vontade descomunal de voltar a casar. No entanto, acho importante que se fale das nossas experiências porque há muito casamento a acontecer e toda a ajuda é sempre bem-vinda. Por isso decidi partilhar convosco aqui pelo blog os elementos do casamento que acho serem mais importantes e vou dedicar esta semana a este tópico. Falaremos sobre a quinta, sobre o fotógrafo, sobre a maquilhagem, sobre o penteado, sobre vestidos e sapatos. Mas por hoje fica só a minha história.

Eu não acreditava no casamento para ser franca. Era daquelas apologistas de que viver junto é que é, casar só dá trabalho. E então porque é que eu decidi dizer que sim ao homem? Porque dizer-lhe que não nem sequer me passou pela cabeça na hora. No dia em que ele me falou de casamento, as minhas teorias foram-se todas ao ar. De repente vi-me a subir ao altar e imaginei-o à minha espera, as lágrimas vieram-me aos olhos e soube que, apesar de não fazer lógica nenhuma para mim, o "sim" era sem dúvida a resposta certa para ele. Não era lógico, era apenas amor. E foi apenas por amor que decidimos casar.

O dia do casamento foi absolutamente perfeito. Desde o início até ao fim. Desde as sete da manhã até às cinco da manhã do dia seguinte. Tudo correu às mil maravilhas e muito francamente bem melhor do que eu esperava. Foi um dia de plenas emoções, de todas as alegrias, de tanta felicidade. Um dia de convívio, de reunião, de amor. Foi também um dia de muita diversão, de muita festa, de muita dança. Alegrou-me o coração ver tanta gente presente no casamento, sabendo que muitos deles tinham de fazer um "esforço" extra para puderem estar presentes. E foi mais uma razão para termos ficado radiantes com o casamento. Tudo estava como tinhamos imaginado. Eu senti-me uma princesa e ele sentiu-se o 007 (diz que só faltava o Audtin Martin e a pistola). Foi um dia absolutamente magnífico e vamos recordá-lo por toda a nossa vida.

Muitas vezes perguntam.me se mudou alguma coisa o facto de nos termos casado, eu digo que sim. Ele é meu marido e eu adoro essa sensação. Adoro dizer que sou casada quando me perguntam o estado civíl. Adoro ouvi-lo dizer que sou a esposa dele. Adoro a forma como ele empunha a aliança na sua mão. Adoro que me chamem de Fernandes (nome de casada) e adoro que a nossa família seja a família Fernandes.

Deixo-vos algumas fotos nossas do dia, amanhã falar-vos-ei sobre a escolha da quinta e da importância disso.